segunda-feira, 28 de maio de 2007

Novo Aripuanã

Na chega dos rios Madeira e Ariouanã, bem naquela esquina, fica Novo Aripuanã. Cidade pequena, muito pobre, mais uma das aventuras da colonização da Amazonia. A cidade conta com uma infra-estrutura precaria, as ruas são largas porque era um antigo projeto de colonização, mas sua situação é muito ruim, impressionante o abandono da cidade. Nossa estada lá foi muito interessante. Porém, não conseguimor fazer a ofocina do programa FORTIS na localidade porque as organizações presentes avaliaram que carecia de representatividade. daí remarcamos para maio. Mas a impressão que fiquei foi de uma fragilidade imensa. Acho que será um grande desafio ali em Novo Aripuanã.

Tinhamos agenda em Apui. Mas... a estrada estava inundada pela chuva e tentamos dois sair de la inutilmente. tivemos que pegar o barco para Borba e da aviao pra Manaus...

A oficina


a oficina do programa em Manicoré foi bem interessante...representativa, apesar de não contar com mais de 30 pessoas. Creio que a grande ausência foi a organização indigena local, denotando o distanciamento entre as organizações indigenas e não indigenas. outra coisa é o clima de competição existente entre as organizações locais...Há mal entendidos e ciumeiras. Todo resolúvel....

sexta-feira, 18 de maio de 2007

De novo no Sul do Amazonas... Manicoré




Novamente nas lidas do programa de Fortalecimento do Sul do Amazonas (FORTIS), eu e Ailton retornamos a aquelas paradas lá. Nossa primeira cidade a partir de Manaus foi Manicoré. Lá ha uma teia organizativa bem interessante - Consleho Nacional dos Seringueiros, Sindicatos agroextrativistas, cooperativas, universidade, prefeitura etc. Apesar desse tecido social, a fragmentação ainda é muito grande. O desafio continua - construir sociedade civil forte para que ela consiga exercer o monitoramento sobre a floresta, seja ator/atriz nessa luta contra o desmatamento da Amazônia.
Na foto, vista da cidade a partir do rio Madeira.

S. Sebastiao


Linda essa igreja de S. sebastião, na cidade onde fui na semana seguinte que a Juruti. Linda, povo lindo, amigos lindos/as, maravilhosos/as. Chato foi ficar socado no hotel, afinal meus keridos/as tinham q voltar pra seu pouso a noite, tinham seus compromissos.
E viva o MST

E agora José???


... a comunidade está em polvorosa... E agora? como a comunidade vai conviver coma grande empresa? como ela vai se organizr para, de fato exercer algum controle sobre a empresa e coibir seus impactos? Como passar da resist~encia à insurgência nessa questão? Há condições de Juruti ser paradigmatica para a sociedade civil? Tudo pode acontecer...Mas punk mesmo é a renitência da empresa. A questão das populaççoes tradicionais para ela não é questão. Acho que ela se acercou das comunidades tradicionais de Juruti de maneira preconceituosa e auto-centrada. Vamos ver....
será que o pôr do sol no Amazonas em Juruti vai continuar assim cheio de esperança?

Juruti


Há alguma semanas eu e meu amigo Ney estivemos em juruty, no Pará. Ali, um grande projeto de mineração da ALCOA está sendo implantado. Grande parte da comunidade está em pé-de´guerra contra os vários impactos que estão sendo causados pela empresa. Juruti é uma cidade pequenina na beira do Rio Amazonas, impactada pela transnacional.