sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

O extrativismo vegetal faliu.....


...disse a rpesidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Xauri, por ocasião dos 20 anos da morte de Chico Mendes. meio mundo descontextualizou o dito da presidente para atestar, por uma voz inuspeita, que a solução para a Amazônia é o agrobusines.
Acontece que enquanto o extraivismo vegetal não for tratado com o respeito e não tiver o apoio efetivo do Estado, ele vai continuar na situação em que está. O governo federal deu um input para a economia florestal ao decertar uma política de preço mínimo para alguns produtos florestais, o que é muito bom, além disso o PAA adquire cada vez mais improtãncvia em claguns municipios - viva o Silvio porto da CONAB.
Porém, enquanto um elenco de pllíticas concertadas de apoio e fomento à eocnomia flofestal não embaçar maciçamente os povos da floresta, teremos que conviver com a triste realidade: morando numa mina de ouro verde, as populações tradicionais por falta de apoio (asistência tecnica, grana, fomento, articulação e organização) terão no "gadinho" sua caderneta de poupança.
Para evitar a pecuarização das unidades de conservação, é precios cuidar das reservas, e desconfio que o estado não é o melhor caminho....

AMARJUMA


Reservca de Desenvolvimento Sustentável do Juma, Amazonas.
Em novembro agora, ocorreu a assembléia de fundação da associação deles, chamada de AMARJUMA. Mais de 300 pessoas, sairam do beiradão e foram à cidade para a asse,bléia. Concorreram quatro chapas, duas delas encabeçadas por pastores evangélicos.
A região é bastante conflagrada, os interesses da grilagem e dos predadores de recursos natuirais é enorme, a pressão fundiária já estava cauisando embates armados com algumas comunidades - isso mesmo luta armada no coração da floresta.
Criada a DRS o desafio agora é a consolidação. Eu pessoalmente acho uma figura mais frágil que a RESEX, enfim...

sábado, 13 de setembro de 2008

A mais bonita foto...


do igarapé do cavalo encantado....

o Igarapé do Cavalo Encantado


Na comunidade de S. José do Laguinho, entrando pela Vila Amazônia, a partir do Rio Amazonas, na margem que pertence a Parintins, 2uando ainda não havia a estrada que corta a comunidade (40 km desde o rio), era tudo isolado. Umas crianças brincavam no igarapé da foto. de repente, viram um cavalo branco na beiro do igarapé. O cavalo tomou impulso e mergulhou nas águas. Onde a água borbulha é onde o cavalo sumiu. desde entao a comunidade se reune todo ano e faz uma festa em homenagem ao Cavalo das suas lendas.

mais uma foto da várzea

Vista da plenaria


a equipe da Gv trabalhou pra caralho. Foram oficinas de dia todo com um público bastante numeroso representativo das diversas comunidades de Juruti.
Uma visão da plenária....

Dois curumins


dois mulequinhos da comunidade. Adorazm fazer pose pra foto os moleques.

Recreio


Recreio é uma típica comunidade de várzea no rio Amazonas...O povo mora na água praticamente, suas casas são firmadas por palafitas nas áreas onde, quando baixam as águas, ficam secas. A comunicação é por pontes pequenas passarelas entre as casas. O centro da comunidade é a igreja ou as igrejas. O meio de transporte é o barco. O acesso a serviços básicos é sofrível. Escolas são poucas e precárias, a prefeitura tem que manter um sistema constante de transporte escolar. Saúde é um dos itens mais complicados. Recreio é perto de Juruti, cerca de hora e mei ade barco.

Figuraça


Estava eu com uma torma da FGV/SP no interior do Pará em julho. Passamos duas semanas pelos rios e planalto fazendo oficinas para construção de indicadores de desenvolvimento local.
Seu Lucemiro é diretor da Colônia de Pesca de Juruti. Bom contador de histórias, caboclo calmo, de fala mansa. Aprden muito com seu Lucemiro...Pajé

O sol nascendo no rio Amazonas

domingo, 3 de agosto de 2008

Barcarena


Barcarena e uma cidade cerca de 40 km de Belem. sede de um distrito industrial formado por 7 grandes empresas de mineração, é uma cidade muito pobre. Seus cerca de 30 mil habitantes habitante padecem de problemas de cidadania básica, não condizentes com a segudna maior arrecadação de impostos do estado do Pará.

Ha cerca de ano e meio, ocorreu um vazamento de produtos quimicos de uma dessas empresas, contaminando gravemente o meio-ambiente. O ministerio publico negociou um TAC co varias medidas compensatórias.

O desafio que me incubiu o IIEB é auxiliar uma querida amiga, Silvana, na implementação de um projeto de fortalecimento da sociedade civil. os desafios são enormes, tipo, como aumentar a capacidade da sociedade civil para enfrentar os desafios do desenvolvimento. isso é o de menos, a questão óbvia é: como e por onde.

Taí o desafio.

No atoleiro


Esse da foto foi so o primeiro. Pegamos atoleiros quatro vezes. Fora a chuva.

A população que transita por uma estrada dessas é muito sacrificada, não só pela falta de transporte regular para pessoas e cargas, que os obriga a improvisar; mas também porque as chuvas interrompem frequentemente o trânsito. Nas carrocerias vão homens mulheres e crianças.

Um igarapé-açu


A Amazômia é cheia de "açus", coisas grandes. Igarapé grande é igarapé-açu. Esse estava no nosso caminho. Neste trecho, já devastado pelas queimadas e comd ezenas de fazendas ja instaladas, ainda conseguimos encontrar alguns trechinhos de mata e esse igarapé enorme, atravessado por uma pontezinha de madeira. nas chuvas, a ligação entre as duas cidades fica impedida pelo transbordo do igarapé.

Caminhos e atoleiros


Fomos de Novo Aripuanã a Apuí em cima de uma caminhotetezinha. Sete (uma criança) num espaço exiguo em cima de carga. Assim cruzamos da margem do Madeira à Transamazônica.

Nessa foto, o carregamento do transporte. Surreal.

Barquinho


...e nessas lonjuras (de minha casa, claro), os barquinhos são o transporte mais usual. Mas não é transporte individual. É coletivo. O comum é vermos familias, pares, mais de uma pessoa remando seu "casquinho" pela água. Em cidades de transporte individual e pouco coletivo, teriamos que aprender né?

No Madeira


Depois estive novamente em alguns municípios do rio Madeira. Subindo e descendo. Andando e barco com um grande companheiro, Joedson. Nesta foto, um barcão que anda por aquelas águas. Tremendo ônibus fluvial.

Dona Raimunda


Estive também no Bico do Papagaio, Tocantins.

Essa figura da foto ai embaixo (ou em cima) é Dona Raimunda. Meus filhos ainda vão aprender sobre essa coroa na escola. Companheiroa de padre Josimo, lutadora com tantos/as outros/as nos anos 80 na resistencia ao latifundio que hj devora a Amazonia. Companheira do chico Mendes, fundadora do Consleho nacional dos seringueiros, é um poço de histórias, esse "senhora" que já é historia.

Acre e Purus


Estive de novo na Boca do Acre, encontro dos rios Acre e Purus.

tentando atualizar

Nossa há seculos desatualizado aki esse blogger.
Nesse meio tempo, caminehi alguns quilometros.
Vamos tentar atualizar ne?

sábado, 1 de março de 2008

a figuraça da semana

Aldeones, galego.
è a figuraça da semana. Agronomo, morado de Açailândia, conheci nas andanças pelo Tocantins. Excelente companhia, inteligente, antenado e comprometido com akele povo de lá. pena que não vai à Conferência do meio-ambiente. tem um futuro mais luminoso pela frente lá em contato com seus indios. Não tenho foto dele aki não.
Mas e a figuraça da semana (atrasado)

sábado, 9 de fevereiro de 2008

Uma paisagem

a foto não esta boa.
Mas podemos ver um horizonte cheio de babaçu. A terra e vermelha, o clima é quente, as distâncias são grandes. Quando a gente entra no mato as coiss mudam, o clima fica mais fresco a hospitalidade não falta. O Bico tem inumeros problemas e suas organizações também. Mas certamente ali ele t~em toda a acapaicdade de mundo de superar estes problemas. Lendo um monte de material sobre cadeias produtivas - no Bico temos o babaçu, mandioca, mel e frutas - constatei como essa literatura é falha no sentido de considerar a realidade da agricultura familiar e do agroextrativismo. Para alguns economistas, estas populações têm o destino manifesto de serem absorvidas pelo "progresso" do agronegocio - é a versão neo-liberal do saco de batas do Engels.
Foda.

Um momento emocionante


Padre Josimo Tavares era pároco da paróquia de S. Sebastião do Tocantis. Quando da vinda dos grileiros e fazendeiros, começou a intensa luta pela terra. A Igreja católica premida por um senso de compromisso que parece que está perdendo, se dana a organizar aqueles/as agricultores/as. Surge a Comissão Pastoral da Terra, surge a Apa-To, surgem sindicatos de trabalhadores rurais e organzações ligadas às quebradeiras de côco babaçu. Vitórias e derrotas.
Há mais de 20 anos os latifundiarios e poderosos assassinaram Padre Josimo. Virou mito. Mais um que saiu da vid e entrou na historia.
Na foto estamos eu, João e Cícera. Na igrejinha onde está a sepultura do mártir.

A região


Observem onde é. Faz divisa com o Pará, e o Maranhão. Fica bem no encontro entre os rios Araguaia e Tocantins que forma o bico dum papagaio.
Região linda mas bastante diferenciada sob todos os aspectos, desde socialmente até a biodiversidade. É só pegar a estrada e observar, é so papear com as pessoas. O que mais gosto do Bico é que ali tem cidadão. Homens e mulhere simples, do povo, agricultores/as. Mas que gente consciente, cidadã, reivindicativa, politizada. Dá prazer.

No Bico do Papagaio

estive no Bico do Papagaio.
Avaliando um projeto da APA-To (Apoio a pequena agricultura no Tocantins). A APA-To é uma ONG que existe há quase 20 anos trabalhando ali nakela região junto às populaççoes agroextrativistas - quebrabeiras de côco, agricultores/as etc.
Foi imensamente interessante minha estadia lá com aqueles/as companheiros/as heróicos. O Bico foi a vanguarda da luta pela terra la pelo meio dos anos 80, quando a reforma agraria ainda era um desejo. Situado perto da região onde eclodiu a guerrilha do araguaia, a ditadura não deu refresco, mas o povo ali organizado deu o troco. O resultado foi o refluxo do latifundio e o pontilhar da região de assentamos e comunidades antes ameaçados de expulsão.