
minha terceira vez em Novo Aripuanã no Amazonas.
dessa vez a oficina foi realizada. Participaram cerca de 50 pessoas de diversas comunidades na beira do Madeira, Ariouanã e Maripaua. Cada vez que chego lá as coisas estão mais perigosas. Os grileiros estão entrando em conflito armado com algumas comunidades, é uma briga desigual: a escopeta contra a espingardinha de caça, uma covardia. Os velhos batalhadores já estão desnimando, a exemplo de Padre Ramiro. A desorganização social e política é muito grande, a fragmentação também. A situação ali é desesperadora, acho que até mais que nos outros municípios onde atua o Consórcio.
Em Boca do Acre morreram dois agricultores, em Lábrea a grilagem matou duas lideranças novamente, em Humaitá a pressão sobre o Pacto Amazônico não refresca.
O que será da Amazonia afinal?
Na foto - tirada de celular, logo uma porcaria - um exerto da plenária da oficina.
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