Oi pessoal
estive recentemente em Novo Ariupanã, dando auxílio a Manuel Amaral e Joedson. Manuel, pra quem não conhece, é uma figuraça das que mais sacam de manejo florestal comunitário na Amazônia. Era este o teor do debate: manejo florestal comunitário em Novo Aripuanã e Manicoré, municipios vizinhos. O MFC consta do bom manejo dos recursos florestais feito pelas próprias comunidades detentoras das florestas. Na Amazônia, há alguns milhares de hectares manejados pelas comunidades.
Participaram da oficina as RDS do
Na foto o encontro do rio Aripuanã com o Madeira
Juma e Rio Madeira a comunidade de Estrada NAPP-01/Rio Araras (todas de Novo Aripuanã), a RESEX de Capanã Grande, o Projeto de Assentamento Agroextrativista Jenipapo e a RDS Rio Amapá (Manicoré).
Formou-se o embrião de uma rede de comunidades organizadas que querem manejar suas florestas e, dando certo a ação, a reprecussão disso no plano microrregional e regional será imensa. Primeiro, um municipio começará a comercializar madeira manejada sistematicamente com consequencias econômicas para todo o município; tal madeira será legal, atraindo comp´radores de madeira legalizada e manejada com resultados importantes numa região onde 90% da madeira é ilegal. Sendo esperto o poder público local (um vereador participou de parte das atividades e o subsecretário de produção do final), temos aí uma potencial concertação transformadora e paradigmatica para a conservação da biodiversidade.
Várias lebres foram levantadas nestes dois dias: a necessidade de fortalecer a organização das comunidades, d einvetsir na capacitação e na qualificação do debate por parte das liderabnças, a necessidade de envolver o Estado nessa conversa etc. Potencial nessa história toda temos a formação de uma rede de comunidades manejadoras no sul do Amazonas num autêntico distrito florestal comunitário coordenado por estas organizações. Logo seguiremos para outros municipios do sul do Amazonas com a mesma discussão, provavel que Lábrea-Canutama onde há presença de UCs estaduais, com o objetivo de montar essa rede e ir discutindo com o governo do estado do Amazonas.
O barco está na água, as perspectivas são boas, as expectativas também, s[ó o tempo vai dizer.
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