quarta-feira, 7 de abril de 2010

Boca do acre

os dois consorcios FORTIS e MABE estão trabalhando em sinergia.
O MABE trabalha no entorno da estrada BR-317 que nasce em Boca do Acre no Amazonas e termina no Pacifico, estrada estrategica no ãmbito do IIRSA. Somando ao FORTIS que trabalha com fortalecimento institucional, tai um troço promissor.
A ideia e uma ação mais estrategica em torno da estrada. Conformando os atores sociais e politicos, discutindo questoes de fundo estruturantes. Foi boa nossa reuniao com os movimentos sociais e com o poder público federal e municipal ali estabelecido. gerar conhecimento, informções, mapear, capacitar as comunidades a ler sua relidade de maneira mais arguta. Vamos ver como e q fica!!!!!

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Luta e resistencia em Lábrea

No mes de março em Lábrea, madeieiros, políticos, castanheiros e otros mais, organizaram uma "manifestação" contra as ações do ICMBio de repressão ao saque de madeira das RESEX Me´dio Purus e Ituxi.
A criação das UCs feriu de morte interesses de muitos que há gerações vivem da exploração das populações tradicionais, a começar pelo prefeito da cidade, um tal de Gean Barros.
O clima na cidade era de incentivo à revolta da população por parte de um "radialista" que, pela rádio atacava as Reservas, suas lideranças, instituições de apoio, num clima que por pouco não acabou em violência aberta.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Os resistentes


No tocante a conservação, assentados e sinonimo de desmatador.
mas acho que eles são resistentes. Atire a primeira pedra o preservacionista que, no mato não entraria no desespero da sobrevivencia.
Eles/as tem responsabilidade? Claro 18% do desmatamento da Amazonia o que é muito.
Mas eles também são a esperança.

Sabem uma queixa unânime? Assistencia tecnica.
Sabem o que é quase unanime: querem diversisifcar.
Sabem o nome disso? Oportunidade.
E sabem o que sou: um idiota pessimista que teima em ver o que quase nnguem vê: gente pequena em lugares pequenos fazendo coisas pequenas e mudando o mundo.

Na foto, a reuniao de Sudoeste.

Os/as assentados/as


Milhares de familias fora pro sul do Pará atras duma terrinha.
Viram os que se fizeram tubarões e os tubarões já formados. Assim, probres e grileiros se bateram nas terras do sul e sudeste daquele estado.
Muitos foram assentados pelo INCRA, muitos eram posseiros que, via assentamentos, foram "protegidos" pelo Estado.
Mas o abandono destas comunidades é enorme. Porque o gado vicejou na região? porque tanto gado em área de assentamento?
Vários depoimentos colhidos pela equipe do IIEB dão conta de que, uma vez assentados, estas famílias foram abandonadas pelo Estado. Foram para a terra para plantarem alimento.
No começo plantaram. Mas e cadê o "comércio"? Ou seja, para comercializar aonde? Imaginem uma comunidade há 130 km da sede municipal há 20 anos atrás? A estrada hoje é precária e ha décadas? Abandonados, passando necessidade, o gado surgiu como alternativa, porque o boi vai a qualquer lugar, basta tanger a boiada pela picada. O atravessador com seus caminhões bem trucados também.

Neste país em que virou moda culpar os pobres por tudo - pelo desmatamento, pelas enchentes e desabamentos nas cidades, é preciso que se diga que o gado naquela época surgiu como alternativa econômica em assentamentos abandonados pelo Estado. Acresce que as politicas públicas e financiamentos era direcionados para....gado. Varias vezes os/as assentados/as disseram: a gente que financiamento pra fazer "cultura de planta". E o estado disse: que nada o negocio é gado. E tome pauta de exportação de carne. E tome gado. e tome latifundio. E tome casa grande e senzala.

Na foto a comunidade de Sudoeste (reparem no tamanho).

Valeu companheiro ECOBRITA


Obrigado pelo seu comentario.
E digo mais.
Consumo consciente tem papel importante na conservação. Nesta mesma região sul do Pará, o Ministerio público federal articulou o embargo do gado do desmatamento, sabe como? Ofinciando os grande supermercados tipo Carrefour e Pão de Açúcar para não comprar a carne de lá. E sabe? Eles suspenderam a compra. Agora, depois de um termo de ajustamento de conduta, as propriedades rurais são obrigadas a fazer seu Cadastro Ambiental Rural e só estas é que poderão vender o gado.
Problemas? Milhares, por exemplo a regularização fundiária numa região paraiso da grilagem.
Mas vamos que vamos.
Ja pensou se o cidadao singular selecionasse o que comer?

Ah camarada falando de problemas. esta area bem florestada ai e a terra indigena Trincheira Bacaja dos índios Apiterewa (se não me falha a memoria). Ta vendo a mancha de desmatamento à esquerda. Fazenda avançando.

Tens que ver ECOBRITA o contraste viando sobre fazendas e à esquerda aquele paredão ainda verde da terra indigena,

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

S. Felix do Xingu


Estive dez dias em S. Felix do xingu com Kati e Ruth do IIEB/Belem.
S. Felix é um dos municipios campeao do desmatamento no estado do Pará, situa-se na região sul do estado, no grande entorno de Marabá nas descidas da serra dos Carajás.
Sua paisagem é tpipica dos locais por onde passou a fronteira com toda sua viencia e truculência. Pastos, fazendas, fragmentos florestais empobrecidos, "juquira". Do ponto de vista do arranjo fundiário, encontramos terras indigenas, poucas UCs, muitos assentamentos e fazendas, fazendas, fazendas. A predominância ali é da pecuária de corte principalmente, faendo da região uma das mais profícuas para esta atividade.

sábado, 9 de janeiro de 2010

A caminho de S. Felix do Xingu

Antes de Humaita estive nesta cidade do sul do Pará.
Amanha (11/01) retorno pra lá via Belem.
Coloco informes mais apurados ok?

Um momento de dinamicas de grupo


Quem facilitou o encontro foi meunsuper-amigo Marcio (Babi) Halla (de camiseta verde de pé), que com sua habitual competencia, fez o povo descobrir sua propria força, reavaliar suas organziaççoes, sentir a necessidade de se juntar mais, enfrentar de maneira mais unissona seus problemas....

fim de ano em Humaita


Séculos sem ppostagem...

Dezembro o ano terminou em humaitá, num encontro de formação de lideranças, reunindo cerca de 150 pessoas de vários assentamentos da região.
O objetivo foi debater os encaminhamentos das conversas com o INCRA e fechar os acordos de pesca que, sob coordenação de um grupo de pessoas com Doney (nosso homem do IIEB na cidade junto com Aurélio) discutiram é diversos encontros nas comunidades.

Interessante é notarmos a ansiedade das lideranças e também das irmãs da diocese de Humaitá que são grandes aliadas dos pobres daquelas comunidades.

Bom ano de 2009 e bom começo de ano de 2010..
Que seja assim o ano todo.