
No dizer de um velho amigo, as organizações do povo mais pobre são que nem fogo no monturo. Não morre, fica ali fermentando. Vem a chuva, vem o sol, aquele calor escondido no monturo não se apaga. A forma como renasce a sociedade civil é diferente de anos atrás. Creio que o que pode acontecer naquele mundo de Boca do Acre é que aquele povo que está organizado, mas disperso continue organizado, mas outras bases, sempre criativas, mas certamente considerando questões que nos tempos de nascimento daquelas organizações não eram colocadas. Acho que é aí que está depositada a esperança deles. E a nossa também. E a da floresta também.
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